A aventura

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Nossa! Já passou um mês desde que eu voei – literalmente pra cá! E muita coisa aconteceu desde então, mas vamos pelo começo.

Na primeira semana todos os intercambistas que resolveram aparecer nesse por esse país foram levados para um acampamento de Zevenaar. Até aí tudo bem, todo o mundo empolgado pra ver o que ia acontecer, um hotel legal, com comida boa e todo o resto… MALDITA SEJA A EXPECTATIVA! Fomos literalmente pra um acampamento, onde os menos afortunados – incluindo eu, acabamos dormindo numa tenda. Isso, uma tenda.

Mas se bem que tirando os três chuveiros pra 50 intercambistas, a chuva, a lama e uma tenda com goteira, a nossa estadia foi muito boa, todos nós encontramos alguém que tivemos afinidades e literalmente parecia que não deixamos o Brasil (23 BRASILEIROS!). Era tudo tão novo, cada um reagindo com as coisas novas à sua maneira, reclamando muito, chorando muito e se apoiando demais! Uma coisa que eu não vou esquecer-me: conversas, conselhos e a sensação de conhecer aquelas pessoas que vieram de tão longe desde pequena.

E você que pensava que só brasileiro queria vir pra cá: belgas, americanos e tailandeses vieram em peso!

Os dias passavam muito rápido, em meio a aulas medianas de holandês, visita à cidade, fazer tijolos e etc, deixava o nosso coração na mão, afinal todos os nossos laptops foram recolhidos (ué, ninguém te avisou?!) e ninguém conseguia um celular holandês pra ligar pra casa, tanto que no último dia todo o mundo que conseguia falar com a família por pelo o menos um segundo ficava feliz.
Meu exemplo:

“OI MÃE!”
“OI HELÔ! TÁ TUDO BEM?!”
“TÁ SIM MÃE! (pausa pra começar a falar como uma pessoa normal) Ai, eu te amo, tô com saudades! (voz de choro)”
“Não chora, é bom pra você!”
“Mãe, eu tenho que desligar, vou acabar com os créditos da menina…”
“Tudo bem, eu te amo!”

Depois desses dez segundos, se eu estivesse sozinha, eu não me agüentava de tanto chorar. Mas eu sou muito sortuda, e fui direto pra nossa festa de despedida ver a venezuelana dançar Rabiosa com o americano. Foi a coisa mais engraçada que eu vi na minha vida!

Quando paramos pra ver, o dia da adoção havia chego. Sabe aqueles filhotinhos numa caixa esperando pra serem adotados? Foi exatamente assim que eu me senti, sem por nem tirar, esperei tanto por eles que nem me importei em me apresentar, FUI CORRENDO PRO ABRAÇO! E fiquei mega feliz quando eles retribuíram. Finalmente em casa! Com direito a bandeira do Brasil na fachada e tudo o mais!

Próximo post: recomeçando minha vida.

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Heloisa

Heloisa

Heloisa, é de São Paulo foi realizar o sonho antigo de estudar parte do ensino médio na Holanda.

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