Após passar uma curta temporada em San Francisco para fazer um curso de inglês e conhecer a cidade, a Viajante CI Lalai Luna voltou para o Brasil toda animada, cheia de histórias e novidades para contar. A CI quis saber o que ela achou da cidade, do curso e tudo mais para você também ficar por dentro de como funciona esse intercâmbio. Olha só as impressões dela:
Por que escolheu SF?
Entre as cidades americanas que conheço, San Francisco me pareceu mais próxima do que eu buscava naquele momento, que era inverno: não estar muito frio. Claro, além de ser uma cidade pequena, charmosa, mas com tudo que uma cidade grande pode oferecer. Outro ponto importante para a escolha é que uma das cidades (das que eu cogitei) que menos tenho amigos brasileiros.
O que mais chamou a sua atenção por lá?
San Francisco é puro charme, rica culturamente, oferece um serviço impecável e com opção para todos os bolsos. As pessoas são acessíveis e simpáticas e tem sempre uma programação diferente pra fazer, fora o fato de ser próxima a outras cidades bacanas como Los Angeles, Las Vegas, Portland e Seattle.
Como era a sua escola? O que achou da metodologia de ensino?
A Kaplan não é bem conceituada à toa. Começando logo pelo atendimento e pelas boas-vindas aos novos alunos, que são de primeira. O método de ensino é muito eficaz e nos leva a algo que vai além do idioma, mas também à cultura local e a dos demais alunos de diversos países diferentes que estão lá. Durante as aulas rola muita conversação e gramática, sempre de formas dinâmicas e criativas, estimulando a troca de conhecimento entre todos. Como falei, você aprende muito mais do que um idioma, você aprende sobre culturas diferentes da sua. Passei por 3 professores diferentes e todos eram bem preparados, especialmente por terem a sua frente alunos de idades e origens diferentes.
Aprendeu bastante? Como fazia para estudar e treinar?
Sim, o que ajuda muito é participar dos clubes de conversação e atividades extras, como os passeios extra-curriculares, que custam apenas o transporte, ou seja, é acessível pra todo mundo. E claro, fui muito ao cinema e sempre conversei com qualquer pessoa que puxasse papo comigo independente do lugar que eu estava. E quando estava em casa, assistia a TV, porque aí não tem como recorrer à legenda, né?
Quais foram suas maiores dificuldades com a língua e o que fez para lidar com isso?
Acho que não tive muitas dificuldades. No geral me saí bem porque planejei a viagem com bastante antecedência. A minha dificuldade era acordar muito mais cedo do que o normal para chegar pontualmente na aula. Hahahahaha mas consegui!
Como está seu inglês agora?
Melhor, muito mais solto, mas ainda tenho muito chão pela frente para chegar onde eu quero.
E o seu cotidiano? Conte como era o seu dia.
Estudava todos os dias até às 12h e já emendava com o almoço, onde aproveitava para checar e-mails e trabalhar um pouco. Tive muita sorte com o tempo, pois apesar de ser inverno, os dias estavam quentes e ensolarados, então geralmente eu trabalhava por algumas horas sentada na grama do Yerba Buena Gardens, em frente ao SFMOMA (Museu de Arte Moderna de San Francisco). Depois sempre ia explorar algum canto da cidade, museus, parques, lojas ou participava de passeios promovidos pela Kaplan. À noite é quando geralmente eu encontrava amigos para jantar, ir ao cinema ou a algum show, programas que não faltam em San Francisco.
Onde você mais gostava de ir quando não estava no curso ou estudando?
Gostava muito de andar por San Francisco e tentei bater perna por quase todos os bairros, meio sem um destino certo, apenas para apreciar a arquitetura local. Também curtia muito revirar livrarias, em especial a City Light Books, especializada em literatura beat ou a Dog Eared Books, em Mission, onde eu morava. Também fui bastante à lojas de discos como a Amoeba ou a Aquarius Records. Outro passeio incansável é caminhar ou pedalar pela Marina até a Golden Gate ou passear no Golden Gate Park. Enfim, não falta o que fazer em San Francisco, é só pesquisar que sempre vai achar um programa. E a dica é sempre ter o Yelp (um site bem bacana com dicas do que fazer e onde ir dos próprios moradores ou turistas) à mão para ajuda-lo nas pesquisas e o Songkick para ver shows que vão rolar na cidade.
E como fazia para chegar aos lugares?
Sempre de transporte público, que funciona muito bem em SF, ou a pé. Bati muita perna por lá.
O que você aprendeu lá que trouxe para o Brasil? Além das experiências, é claro. 😉
Difícil enumerar tudo, mas o mais básico de tudo é “não custa nada ser simpático”. Parece bobo, mas simpatia é algo que nem sempre a gente vê por aqui. E qualquer viagem amplia nossa visão do mundo e, no meu caso, sempre me ajuda a ser mais paciente com o próximo. A bagagem veio cheia e só com coisas boas. 🙂
Qual vai ser o próximo destino?
Nem posso sonhar muito com uma nova viagem, mas claro que já tenho um roteiro pronto: Moscou, São Petersburgo, Helsinki, Estocolmo, Kiruna e Reykjavik. Um mês desbravando o norte, só não sei quando vai ser!
É isso, a Lalai curtiu muito sua viagem e suas experiências em San Francisco. Se você quiser saber um pouquinho mais sobre a cidade, pode dar uma lida nesse post aqui que ela preparou. E fique atento que logo tem mais post sobre a cidade saindo do forno!
Ah! Todas as fotos aqui do post foram tiradas pela Lalai. Se quiser ver mais, acesse o Instagram dela.