Dez músicas que farão você viajar

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Se tem uma coisa capaz de ativar nossa memória afetiva tão bem quanto cheiros e aromas é a música. Se alguns perfumes nos transportam imediatamente para um dia e lugar qualquer da nossa infância, há músicas que nos fazem reviver grandes emoções, momentos com pessoas especiais, uma época feliz ou mesmo uma viagem inesquecível.

E como viagem é com a gente mesmo, você está convidado a vir com a gente em passeio por Nova York, California e Londres ao som de músicas que só nasceram porque esses lugares existem.

Nova York

1. New York, New York (Frank Sinatra)

Nenhuma lista que se preze de canções inspiradas em lugares pode se dar ao luxo de dispensar aquele que é, talvez, o maior clássico entre os clássicos do gênero. Embora associada pela maioria a Frank Sinatra, foi Liza Minnelli quem a cantou pela primeira vez, em 1977, no filme de mesmo nome dirigido por Martin Scorsese e co-estrelado por Robert De Niro.

Mas, é claro, quando Frank Sinatra começou a cantá-la em 1978, tornou-se praticamente dono da canção que melhor define a alma da cidade. Graças a ela, Nova York ficou conhecida como a “City that never sleeps”, e terra das oportunidades por excelência. Afinal, if you can make it there, you’ll make it anywhere.

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2. Empire State of Mind (Jay-Z e Alicia Keys)

Com título inspirado na faixa “N.Y. State of Mind”, do Nas, e na “New York State of Mind”, do Billy Joel, a música gravada por Jay-Z e Alicia Keys sampleia “Love on a Two Way Street”, uma canção dos anos 60 gravada pelo grupo de soul The Moments.

Nela Jay-Z conta sua trajetória desde o conjunto habitacional Marcy até uma cobertura no SoHo, comparando-se a outros nova iorquinos famosos, como Sinatra e De Niro. A canção foi escrita por Angela Hunte e Janet “Jnay” Sewell-Ulepic. Angela, aliás, cresceu na “560 State Street”, endereço que também está na letra.

3. NYC (Dido)

NYX é a única faixa recente, de 2013, no álbum de Greatest Hits da cantora. Dido explica que a canção fala de seu início de carreira e da primeira vez que esteve nos Estados Unidos. “Vim para Nova York para provar uma coisa pro meu irmão (o produtor Rollo Armstrong), que tinha dito que eu não conseguiria. Eu estava andando pelas ruas de Nova York pensando ‘Não volto pra casa até alguma coisa acontecer, e não volto pra casa até ter passado por cada rua dessa cidade’.”

4. Welcome to New York (Taylor Swift)

É a primeira faixa do álbum 1989, quando Swift estava se afastando da influência de Nashville, evidente nos três álbuns anteriores, e abrindo espaço para uma nova cidade e um som pop totalmente diferente. “O disco abre com ela porque Nova York tem sido um ambiente e um lugar importantes para a história da minha vida”, explicou a cantora na época.

O sintetizador traduz a energia eletrizante da cidade. “Eu encarei a mudança pra lá com um otimismo tão aberto a tudo e acabei vendo a cidade como um lugar de potencial e possibilidades inesgotáveis”.

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Londres

5. Cemeteries of London (Coldplay)

Gravada pelo grupo numa igreja de Barcelona, a canção foi imaginada como uma representação da Londres de 1850. Chris Martin afirmou que era a tentativa de fazer uma música no estilo dos Smiths. “É sobre bruxas morrendo afogadas. Eu estava interessado nesse período de Londres quando as mulheres eram afogadas por serem bruxas. Fala sobre ser acusado de ter feito algo que você não fez.”

Além da reverberação do som graças à acústica da igreja, foram introduzidas palmas flamencas na mistura. “As palmas do flamenco espanhol são incríveis quando executadas corretamente, apesar de a nossa ser bastante tosca, uma versão inglesa da coisa.”

6. London Calling (The Clash)

Uma visão apocalíptica do planeta, mostrando as muitas formas pelas quais o mundo poderia acabar, incluindo a vinda da era de gelo, a fome e a guerra. Uma espécie de resumo do The Clash, banda de Punk Rock que sempre lutou contra as injustiças e se rebelou contra o status quo.

A canção nasceu do gosto do vocalista Joe Strummer, que adorava consumir o noticiário da época, e leu um dia nos jornais cerca de dez notas jornalísticas sobre todo tipo de tragédia, praga e sofrimento. A inspiração inicial nasceu de uma conversa de Strummer com sua então noiva na época, Gaby Salter, num táxi a caminho da casa deles em World’s End (muito apropriadamente, “Fim do Mundo”).

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7. It was London (The Kooks)

É a versão dos The Kooks para os tumultos de 2011 em Londres, que deixaram a capital da Inglaterra em estado de calamidade. “Uma cidade grande como Londres, Paris, você tem essa ilusão de que tudo está seguro, e aí acontece esse tipo de coisa e as muralhas desmoronam”. A brutalidade da polícia, tema cada vez mais universal, está lá, como uma das marcas do conflito.

Os protestos e enfrentamentos se prolongaram por dias em agosto de 2011, e não se limitaram a Londres. O caos na cidade incluiu saques, depredações e incêndios, assim como levou à morte de cinco pessoas. Outras canções foram compostas inspiradas nesses acontecimentos, como “Kids”, de Mikky Ekko, e “Uptight Downtown”, do La Roux.

California

8. Paradise City (Guns n’ Roses)

A banda morava em Los Angeles quando Paradise City foi composta numa óbvia homenagem, semelhante à que já havia sido feita com “Welcome To The Jungle”. A letra fala da vida dura nas ruas da cidade, mas o refrão foi baseado nas lembranças que Axl Rose trouxe do meio-oeste, com as imagens do verde da grama, da beleza e dos horizontes abertos.

Dizem que Slash queria que o refrão dissesse: “Take me down to the Paradise City where the girls are fat and they got big titties”, além de odiar o verso “the grass is green”. Mas foi voto vencido porque a banda queria tornar a faixa apropriada para tocar nas rádios.

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9. Snow in California (Ariana Grande)

Ariana dirige aos céus um desejo improvável: “Can you just make it snow in California?”. A ideia é que o carinha de quem ela gosta não consiga pegar o voo e possa ficar com ela.

Quem conhece bem a cantora afirma que ela estava pensando no seu crush Nathan Sykes, da boyband inglesa The Wanted. A letra é da própria Ariana.

10. California Dreamin’ (The Mamas & the Papas)

Michelle Phillips contou como nasceu esse clássico. Era 1963 e ela morava com o marido, John Phillips, em Nova York, que amargava um inverno especialmente rigoroso, pelo menos pro gosto de Michelle, que vinha da ensolarada California. John se inspirou na saudade que a esposa sentia de sua cidade natal e compôs o primeiro verso da canção. Michelle também gostava de visitar igrejas e tinha ido à catedral de St. Patrick poucos dias antes, o que inspirou o segundo verso.

Uma curiosidade: trata-se de uma das poucas músicas pop que contêm um solo de flauta, e, ainda mais raro, de flauta alto, maior que a transversa comum, de som mais grave. Um músico de jazz chamado Bud Shank foi convidado para gravá-la.

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