Hora de pedalar!

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Três, quatro pedaladas e o vento já está agitando os cabelos, a endorfina começa a encharcar a corrente sanguínea e o prazer de andar de bicicleta se explica. Para quem não consegue se separar da magrelinha nem mesmo longe de casa, a gente preparou um guia das melhores cidades do mundo para usá-la como meio de locomoção. E nada de esquecer o capacete, hein?

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América do Norte

Junto com a Europa, é na parte de “cima” das Américas que encontramos os melhores espaços para o “slow bike”, movimento que amálgama o amor pelo trajeto [em detrimento da velocidade] e a busca por uma convivência segura no trânsito.

Portland é um grande exemplo da receptividade ianque aos amantes do ciclismo. Além de ter 11 vezes mais ciclistas que a média nacional dos EUA, a cidade também tem inúmeras locadoras, quase 420 quilômetros em ciclovias e hotéis que barateiam sua hospedagem se você preferir a bike a um carango como meio de transporte. Tão preparada Portland está que no site oficial do município é possível encontrar guias e rotas para os amantes das pedaladas.

Outro grande nome nesse mapa é São Francisco, cidade que recebeu de pneus cheios o Critical Mass, grupo de ciclistas que começou promovendo manifestações pró-bicicleta em Estocolmo, na década de 70 e hoje está no mundo inteiro. Tanta receptividade fez com que, na última década, o número de colisões envolvendo ciclistas caísse pela metade e o de donos de bikes crescesse o dobro. Boa matemática, certo? Some a isso um esforço da cidade em trocar estacionamentos para carros por bicicletários, distribuir adesivos para retrovisor com um sagaz “Atenção aos ciclistas” e criar um programa de compartilhamento de bicicletas, em que 500 dessas belezocas serão disponibilizadas aos interessados em pagar uma mensalidade pelo serviço até meados de 2012.

E para não dizer que não falamos dos caras mais legais do planeta, Ottawa aparece na nossa lista sem timidez: 170 quilômetros em ciclovias ligam a cidade inteira, passeios são organizados pela prefeitura, com direito a guias, o transporte público foi adaptado para receber ciclistas… Achou pouco ou quer mais?

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Europa

Não há título mais justo para Amsterdam que “capital européia do ciclismo”. A cidade é totalmente entrecortada por ciclovias, o governo promove e incentiva fortemente o uso das duas rodas em vez das quatro para locomoção e a ideia foi comprada não só por quem não tem grana para bancar um carro, mas por todas as classes sociais. Tudo isso deu à capital holandesa a fantástica e invejável marca de 40% de seu trânsito ser composto por bicicletas.

Berlim também não fica atrás: a comunidade pedaleira da capital alemã reúne 400 mil membros, todos os dias, passeando, cuidando da vida, indo ao trabalho. Não vai ser difícil para você se sentir em casa.

Continuando o nosso passeio chegamos a Copenhague, Dinamarca, onde UM TERÇO da força de trabalho – de todos os setores – vai para seus trabalhos de bicicleta. Com isso, todos os dias a cidade atinge a marca de mais de um milhão de quilômetros pedalados. Mais de um milhão, TODOS OS DIAS. Ali pertinho, a comunidade de Christiania foi declarada uma cidade livre, não só da interferência do governo dinamarquês, mas também de carros. Lá, tudo é feito a pé ou de bike.

Na Itália, são 95 cidades que encaram a bicicleta como a grande solução para o transporte público. Espalhadas por todas as regições, os centros de aluguéis contemplam modelos dos mais variados e mapas que garantem um trajeto tranquilo. Para mais informações, acesse o Centro in Bici, organização que reúne as cidades participantes.

Fechando nosso bike tour europeu, chegamos a Paris, cidade que criou o Vélib’, um dos maiores programas de aluguel de bicicletas públicas do mundo inteiro. São mais de 1450 postos de aluguel, espalhados pela cidade, e se a sua necessidade de transporte durar menos de meia hora, o aluguel sai de graça. Se precisar de mais tempo, nada tema: um ticket para um dia inteiro de uso do Velib’ sai por inacreditáveis 1,70 €.

SOMENTE AS LETRAS ENTRE OS NÚMEROS

Resto do mundo

A Cidade do Cabo está aprendendo que é muito melhor dar umas pedaladas que pisar fundo no acelerador. De 2002 para cá, mais de 30 mil bicicletas foram distribuídas à população para incentivar o ciclismo como meio de transporte. A previsão é que esse número mais que triplique até 2015.

Um pouco mais a nordeste no mapa mundí e chegamos a Beijing, talvez a cidade com mais bicicletas no mundo: mais de 1 bilhão delas se espalham pelo território da capital chinesa, sendo usadas para praticamente TUDO.

E para finalizar, Perth, na Austrália, é outro grande exemplo de que se locomover pode ser algo divertido, revigorante e não poluente. São mais de 700 quilômetros de ciclovias e uma área do site oficial da cidade especialmente dedica aos mapas dessa malha cicloviária.

Vamos pedalar? 🙂 Em que cidade do mundo você se sentiu mais à vontade para por a magrela na rua?

e você descobrirá qual é o código secreto pra ganhar a bike!


Em tempo: se quiser saber mais sobre o Slow Bike, o movimento mantém um grupo no Facebook aberto à participação de qualquer um. Aparece lá! 🙂

 

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