Nada melhor do que ter impressões reais sobre o destino, com feedbacks e depoimentos de quem já viveu ou vive por lá, não é mesmo? Por isso, o post de hoje traz muita informação de quem é especialista no assunto intercâmbio na Irlanda: os intercambistas!
Entrevistamos três #viajantesCI em diferentes momentos do intercâmbio: a Renata, que está em Dublin há seis meses, o Wagner, que está na última renovação, e a Malu, que já deixou de ser estudante!
Acomodação – Aonde eu vou morar?
Antes de chegar em Dublin, a Renata optou pela acomodação de estudante por quatro semanas, assim ela teve tempo de se estabilizar por aqui antes de precisar se preocupar com a moradia fixa.
Hoje, a Rê mora em uma casa em Dublin 4, um bairro superbacana da capital irlandesa, que fica pertinho de uma região praiana, Sandymount. Esse bairro é bem tradicional e, de acordo com ela, “é impossível não se sentir na Irlanda vivendo aqui”. Além de ser bastante residencial e seguro, tem muita infraestrutura: mercados, bancos, pubs e restaurantes.
A Renata também contou que divide a casa com mais sete pessoas, mas que não se incomoda nem um pouquinho com isso. Na verdade, ela até prefere! Sempre tem alguém pra bater um papo no final do dia e o grupo acabou se tornando uma espécie de família. É companhia pra ir pra balada, para o almoço de domingo e até pra jogar truco!
E será que é fácil encontrar um bom imóvel em Dublin? As principais dicas da Rê são: dedicação (foco total nos grupos do Facebook, pois lá são anunciadas as melhores vagas), paciência, networking (aquele famoso quem indica) e um pouco de sorte. 🙂
Experiências com escolas
O Wagner chegou em Dublin para o seu primeiro curso de inglês com o nível Elementary. Em apenas seis meses, evoluiu três níveis, concluindo no Upper Intermediate. Ele contou que conseguiu evoluir tanto em pouco tempo porque realmente levou o inglês a sério.
O primeiro curso do Wagner, assim como a sua primeira renovação, foi na ICOT College. Segundo ele, levando em consideração a qualidade de ensino, metodologia, estrutura, professores e localização, a escola é muito boa e ele foi surpreendido positivamente desde a sua chegada. “A ICOT se mostrou uma escola realmente preocupada com o bem-estar do aluno em todos os sentidos”. Além disso, conta com diversas atividades extraclasse, como aulas de espanhol, francês e italiano, oficinas de currículo e conversação.
Para o Wagner, determinação, empenho e muito foco são os fatores determinantes na hora de aprender e desenvolver a língua, assim como “ter em mente o seu objetivo”. O grande objetivo do Wagner era potencializar ao máximo o aprendizado da língua para, no futuro, ingressar em um mestrado aqui na Ilha Esmeralda.
Atualmente, ele está na sua última renovação na ISI, fazendo um curso preparatório para o FCE (Cambridge English), e confessou que está apaixonado pela escola! “A experiência está sendo fantástica. A escola é pequena, aconchegante, porém muito bem equipada. O corpo docente é impecável e a administração é muito alinhada junto ao aluno. Na primeira semana, fui chamado para uma conversa com o diretor acadêmico para saber como estava sendo minha experiência, se eu estava satisfeito com a turma, o professor, o nível. Foi como uma entrevista de aconselhamento. E eu ainda saí com indicações de leitura!”
O desenvolvimento do inglês abriu muitas portas para o Wagner, e agora ele está totalmente focado na próxima etapa da sua experiência na Irlanda: o mestrado!
Trabalho na Irlanda
Com uma carreira em ascensão no Brasil, a #viajanteCI Malu trabalhava há 15 anos na área de vendas de tecnologia e capacitação corporativa. Mas, um dia, se deparou com uma situação recorrente: a ausência do inglês dificultava seu crescimento profissional. E o intercâmbio de línguas era a solução.
Chegando na Ilha Esmeralda, seu primeiro emprego foi na Oxfam, uma ONG internacional de trabalho voluntário. Assim, ela conseguia evoluir no idioma, ter uma referência na Irlanda e apoiar uma causa tão nobre como o voluntariado. Depois da Oxfam ela foi indicada a uma vaga remunerada em uma lavanderia. Lá, ela trabalhou com atendimento ao cliente, fechamento de caixa e, de acordo com a viajante, “tudo o que precisava ser feito”. Sem frescura, trabalho duro e com muito empenho! Todas essas experiências foram essenciais para chegar no ponto alto do intercâmbio: o Work Permit.
Aqui vai uma dica da Malu: “Invista todo o seu tempo livre no Inglês, porque os primeiros meses são cruciais para o desenvolvimento da língua. O trabalho voluntário também é um grande aliado para perder o medo de arriscar e realmente praticar!”
Trabalhos mais manuais, como cleaner, kitchen porter, sales assistance, entre outros, são os “trabalhos de entrada”. Mas o legal é que não tem muito disso por aqui, todo o trabalho é muito bem-vindo e paga as contas.
Para Malu, o mercado de trabalho para os brasileiros tem um potencial gigante. “Pelo fato de sermos muito trabalhadores, conquistamos cada vez mais o nosso lugar ao sol”. É cultural, os brasileiros realmente se destacam pela garra, persistência e bom humor!
A Malu conquistou seu Work Permit aqui com muito empenho, dedicação e empreendedorismo! E se ela pudesse dar uma dica para quem pensa em conquistar um Work Permit, qual seria? “Fazer estágio, remunerado ou não, na sua área de origem ou pretensão. Essa é a oportunidade que você tem de mostrar o quão competente você é!”
Afinal, quem não é visto não é lembrado, não é mesmo?
O mundo é território de sonhos e as possibilidades de Intercâmbio na Irlanda são inúmeras para os brasileiros que pensam em estabelecer moradia fixa por aqui. É um destino cheio de histórias de sucesso, aliadas a muito esforço, amor e dedicação!