CI Intercâmbio e Viagem
O fim do ano chegou e só aumenta a vontade do seu filho realizar os programas de estudos no exterior, como já é hora de planejar os roteiros de 2014 em família. Se estudar o colegial fora é a palavra da vez na sua casa, saiba que na adolescência está uma das fases mais preciosas da vida para se fazer intercâmbio.
Quanto mais cedo o adolescente tiver a vivência internacional, maiores serão suas chances de um futuro promissor, entre outras vantagens que todo pai sonha em proporcionar. Mas será que todos estão prontos para se desapegar nessa hora tão importante na vida do jovem?
Para ajudar a sua família, batemos um papo exclusivo com a psicóloga Andrea Sebben, autora de quatro livros escritos na área, com cerca de 10 mil intercambistas e pais atendidos com sua metodologia interculturalista. Para ela, “os pais devem lidar com o desejo do filho em fazer intercâmbio sentindo-se orgulhosos e amparando o desejo com confiança e suporte”. Aproveite agora os melhores momentos da entrevista, abaixo.
Blog – O que a vivência em outro país traz de mais importante para a vida de um jovem, na sua visão?
Andrea Sebben – Crescimento pessoal. Isso vem com a competência intercultural, em meu ponto de vista, a arte de criar pontes com os mais diversos indivíduos. Superar-se a si mesmo e ao seu ambiente, conquistar novos horizontes a respeito de si, dos demais e das relações humanas. Deixar um legado bonito na vida de quem os acolheu. Derivado disso, mais ferramentas para uma vida profissional bem sucedida.
Blog – Como os pais devem lidar com o desejo do filho em fazer intercâmbio?
Andrea Sebben – Sentindo-se orgulhosos e amparando o desejo com confiança e suporte. Não tenho uma visão estabelecida de quando e o melhor momento para se fazer intercambio e os pais adoram perguntar isso: ele esta preparado? Não, claro que não. Há complexidade demais por trás de uma escolha dessas para sentir-se preparado, mas se há coragem e desejo, então já se tem o suficiente para levar na mala.
Blog – Como os pais devem lidar com o filho durante o intercâmbio? Ficar em contato o tempo todo, ou deixa-lo mais solto?
Andrea Sebben – Nossa regra é a lei da intervenção mínima. Nem monitorar o tempo todo, nem deixar solto, mas confiar. Se o intercambio se propõe a trazer autonomia e responsabilidade, pois devemos insuflá-los a que respondam por si em suas dificuldades e na busca das soluções. Os pais costumam interferir bastante, infelizmente, e não percebem que estão emitindo uma mensagem dupla: independize-se, mas sob minha tutela. Quem vai entender isso?
Blog – Como pais super protetores podem lidar com a questão do intercâmbio?
Andrea – Nosso trabalho consiste em ajudar esses pais. Isso também é treinamento Intercultural: dar um olhar inteligente ao processo migratório e a todos os envolvidos nele. Os pais super protetores atrapalham o filho, a agência e a si mesmos. Eles realmente sofrem no processo, às vezes mais do que os jovens, eles precisam de escuta também e, sobretudo, compreender o que esta acontecendo dentro deles durante essa separação.
Os gerentes da CI Fabiana Fernandes e Debora Lorenzo, com quem também batemos um papo sobre o assunto, explicam que todo adolescente pode participar de um intercâmbio.
“Existem programas certos para cada perfil de adolescente, seja ele um pouco tímido, acostumado a não viajar sem os pais, ou tendo ele a vontade de superar os desafios do intercâmbio, ele já esta pronto para a experiência! O papel da CI é de ajudar cada jovem a escolher o melhor para seu perfil e acompanhar a viagem do começo ao fim com todo o suporte necessário. Mesmo antes do embarque, os alunos e os pais recebem orientação que os deixarão mais seguros durante o programa”.
Estudar no exterior é mais fácil do que você e sua família imaginavam. Saiba agora como começar a planejar tudo com a CI.
