França, Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália, Holanda… todos países belíssimos, pólos turísticos incansáveis e inesgotáveis. Mas fora do círculo europeu já “batido”, que temos de novidade? Tem de tudo, incansável mochileiro. E o prato do dia nesse vasto cardápio europeu é a Croácia.
Existindo oficialmente desde 1991, quando conseguiu se separar da Iugoslávia, a Croácia não é potência e até que se beneficia muito disso. Principalmente se você planeja conhecê-la no verão, quando o verde-esmeralda do Mar Adriático brilha sem restrições.
Na cidade de Hvar fica a riviera croata, o point preferido para quem quer banhar em um mar quente, conhecer gente da Europa inteira [os trechos low-cost que saem de Londres, Paris e Berlim levam muitos jovens destas cidades até a Croácia] e pagar bem barato. Como a nação saiu há muito pouco tempo [historicamente falando] do regime socialista e de um período intenso de guerra civil, a economia ainda é frágil e os preços, modestos.
Assim, em Zagreb, aproveite para comer, beber e passear muito bem. Para fome, aposte no badalado Marcellino, que pede reserva mas recomenpensa em sabor e preço. Outras opções são o Dubrovnik, especializado em lanches saborosos e jantares românticos [quem já foi atesta que os ambientes não se misturam e que os detalhes são muito valorizados]. Para beber, tente a rua Tkalciceva, só para pedestres e dona da maior concentração de barzinho da Croácia.
Se a intenção é bater perna, vale conhecer o Museu dos Relacionamentos Quebrados [numa livre tradução]. É aqui que pedaços do que era amor e se acabou ficam reunidos, celebrando o fim das uniões com desprendimento e beleza. Continuando no âmbito da arte, o Museu Croata de Arte Näive reúne o melhor do estilo em um prédio de arquitetura encantadora.