CI Intercâmbio e ViagemFoi um dia histórico. Em 26 de junho, a Suprema Corte da maior potência mundial decidiu que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é garantido pela Constituição em todo o país. As redes sociais foram à loucura, comemorando muito com a hashtag #LoveWins e fotos de perfil enfeitadas pelas cores do arco-íris.
Embora o casamento civil igualitário seja aceito no Brasil desde 2013, o mundo inteiro reconhece que a medida adotada nos EUA tem um valor simbólico imenso, capaz de ajudar na conquista de direitos civis igualitários no resto do mundo.
Por isso, nada mais justo que destacar as seis cidades do planeta onde os LGBT já são tratados como merecem: com naturalidade e respeito.
1. Copenhagen (Dinamarca)
A Dinamarca fez história em 1989, quando se tornou o primeiro país do mundo a reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo sexo, embora com algumas lacunas: os casais gays não podiam, por exemplo, adotar crianças. Não por acaso, Copenhagen, a capital, abriga o mais antigo bar gay da Europa, Centralhjørnet, inaugurado ainda nos anos 1950. Também merece destaque o distrito super cool de Vesterbro, que é também o bairro da luz vermelha da cidade.
Uma das comunidades mais tolerantes e abertas da Europa, é em Copenhagen que os LGBT encontram uma cena fashion moderna, uma ótima seleção de bares, muitas lojas e butiques gay-friendly, e um calendário de eventos que fazem dela, para muitos, o destino número um do planeta para curtir a vida sem se preocupar com o preconceito.
2. San Francisco (EUA)
Uma das cidades mais gay-friendly do mundo, trata-se de uma verdadeira Meca do público LGBT, mesmo Nova York a tendo ultrapassado em diversidade. No Castro District, por exemplo, você se sente no epicentro do universo gay. Há eventos e atrações voltadas para esse público o ano inteiro, complementando a farta oferta de bares e restaurantes que celebram a vida sem as amarras das antigas convenções sociais.
3. Amsterdã (Holanda)
Difícil encontrar um lugar mais liberal que Amsterdã. Essa característica da cidade remonta ao início dos anos 1800, quando a homossexualidade foi descriminalizada, e ao ano de 2001, quando a Holanda se tornou o primeiro país do mundo a permitir o casamento igualitário com os mesmos direitos civis dos héteros. Casais gays são vistos andando de mãos dadas à beira dos canais, e é às margens de um deles, o Keizersgracht, que foi construído o primeiro monumento gay do mundo, o Homomonument, inaugurado em 1987.
4. Barcelona (Espanha)
Hoje em dia, é um dos mais procurados destinos LGBT do mundo, e não só pela cidade em si, mas também pelas praias próximas. Além da riqueza cultural e da diversidade cosmopolita, Barcelona faz uma mistura perfeita entre atrações gays e tradicionais, isso sem falar na ótima gastronomia e na mundialmente famosa – e animadíssima – noite da cidade. Na verdade, foi justamente a comunidade gay e os turistas LGBT que contribuíram em grande parte para que Barcelona se tornasse esse pólo cultural que é hoje, mesmo no inverno, quando as praias deixam de ser a atração principal.
5. Nova York (EUA)
A Big Apple foi onde nasceu a cultura gay e o movimento do orgulho gay. Foi lá que aconteceu a histórica Rebelião de Stonewall, que se espalhou pelo mundo na forma de grandes manifestações de orgulho gay. A maior parte de Manhattan (e, atualmente, até mesmo algumas partes do Brooklyn) é quase como um gigantesco bairro gay. Do Greenwich Village ao Chelsea, a comunidade LGBT comparece em massa para frequentar os bares, clubes e lojas, como os que funcionam na Christopher Street e na 8th Avenue, a qualquer hora do dia.
6. Berlim (Alemanha)
Não importa o seu fetiche: provavelmente, em Berlim vai ser fácil realizá-lo. O lado louco e libertário da Alemanha se manifesta em todo seu esplendor na cidade. A história gay de Berlim remonta à era de ouro dos anos 1920. Os distritos de Schöneberg (onde acontece a Parada Gay), Kreuzberg e Prenzlauerberg oferecem uma enorme variedade de clubes, bares e restaurantes que deixam a comunidade LGBT muito satisfeita. E, como em Berlim praticamente não existe o conceito de “hora de fechar”, a diversão nunca termina!
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