Primeiro Dia

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A viagem foi bem cansativa mas tranquila. Cheguei ao aeroporto de Lisboa e um mameluco gritou: Passaportes do Brasil por aqui! Entrei no lugar e tinha uma fila imensa! Fiquei uns vinte minutos na fila e ela não andou quase nada, na hora eu vi que não ia dar tempo de fazer a conexão e perguntei onde era a conexão para Londres, o “Manuel” falou para eu subir uma escada e andar em frente.

Muleque! Muleque! Que corredor infinito era aquele? E o pior sem uma alma. Apertei o passo e nada do corredor acabar. Depois de alguns minutos consegui chegar ao fim e encontrar meu portão. Parei na lanchonete, comprei uma água e um guaraná antártica.

Enquanto esperava o embarque puxei papo com uma brasileira, ela me disse que era professora de inglês e estava viajando para Londres com sete alunos. Massa!

Ah sim, no pouso em Lisboa do avião eu pude ver alguns dos monumentos que vemos nas fotos, inclusive aquele dos navegantes… tá ligado? Tipo Vasco da Gama!

E falando em Vasco da Gama uma coisa que me chamou a atenção foi a grande quantidade de campos de futebol que tem aqui. E também os Aviões da TAP têm nome, o que me trouxe do Brasil se chama Pedro Álvares Cabral, também vi o avião Vasco da Gama!

Em Londres, na imigração foi muito mais tranquilo do que eu sonhava, o cara só me perguntou porque eu vim para cá. Só isso! Fiz o procedimento fui buscar minha bagagem.

Eu fui seguindo as placas de Bus Station e lá comprei minha passagem para Cardiff, uma facada de 45 pounds (que ainda está doendo). A viagem demorou quase três horas e eu consegui dormir um pouco. A paisagem era bem entediante o que mais me chamou a atenção foram os carros, aqui tem MUITOS mini cooper e quase nenhum carro tem película.

Cheguei em Cardiff na estação, e sai procurando não sei o que… Olhei ao meu redor e lá estava eu pensando “Para onde vou? e ao mesmo tempo “Que maravilha, meu sonho está se realizando!”. Minhas malas estavam muito pesadas eu estava cansado e com medo de abordar alguém para pedir ajuda. Esperei uma senhora cruzar a rua e pedi ajuda, ela me disse que não era de lá, eu mal virei e vi um cara se aproximando com uma expressão amistosa, ele me falou que eu poderia pegar um taxi e me ajudou com as malas.

Peguei o taxi e o motorista era árabe, mal falava inglês, mostrei o papel com o endereço e ele não conseguia me entender, pediu para eu colocar o cep no GPS e nada, daí eu mostrei o meu mapa e tudo deu certo. Pensem em um terrorista, a imagem que lhes foi à cabeça pode perfeitamente ser a do meu taxista, ele perguntou de onde eu era e eu falei Brasil… alguns minutos depois ele me perguntou se o Brasil era perto do Canadá – acho que ele estava jogando verde…- falei que não, que o Brasil era na América do Sul. Finalmente cheguei ao alojamento e fui até a recepção, um indiano me deu as chaves e só, nenhuma informação.

Achei o prédio, subi dois lances de escada com minhas pesadas malas e conheci Mark que é aluno da universidade e foi embora hoje, depois chegou o Alan, que também é aluno da universidade e vai embora semana que vem, estou meio que sozinho aqui.

Tomei um banho eu fui comer algo na rua, resolvi realizar meu sonho e comi no subway perto da estação de trem. Pedi o sanduba e uma coca. Surpresa! a coca daqui é muito ruim! Não é tão doce quanto a nossa e parece meio aguada, sei lá… ainda não me acostumei. Comi e fui embora rapidinho porque estava frio e eu estava sem casaco, de bermuda e chinelo. No caminho passei no mercado e comprei uns aperitivos.

Algumas Curiosidades:
O sinal de trânsito fica amarelo para abrir e para fechar
Os Refrigerante são bem diferentes
Aqui quase não tem motos

Galeria de fotos:

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Raphael Laurindo Bonini

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